domingo, 12 de dezembro de 2010

The End


Faz tempinho que não escrevo, andei pensando tanto, mas talvez me falte inspiração e vontade de colocar tudo aqui.

Talvez este seja o meu último post do ano, pois como eu disse no anterior, as coisas por aqui andam bem corridas, apesar de estar de férias, aproveita-las tem me consumido todo o tempo!

Então este será uma (breve) despedida de uma velha sonhadora que acha que escreve, talvez um resumo do ano.

Este foi um ano átipico, tive que estudar tanto a ponto de ter problemas de saúde, ri tanto a ponto de ficar com dores no rosto, e chorei tanto a ponto de ficar toda inchada e não querer saber mais de nada.

Aprendi muita coisa, a maioria pela forma mais dificil, quebrando a cara. Mas Deus, como sempre, com a infinita misericórida, reconstituiu cada pedaço do meu coração e me ensinou a não comer migalhas. É migalhas, não me contentar apenas com o Bom enquanto Ele quer me dar o Melhor, não é necessário comer restos quando Ele te convida a comer do banquete.

Cresci tanto com meus amigos, e percebi o valor inestimavel de cada um e de cada qualidade.

Foi um ano de lembranças, parece que tudo vinha/vem a minha mente, coisas de 5 anos atrás, 10, do ano passado, enfim, morri de saudades e ao mesmo tempo agradeci por muita coisa já ter ficado apenas nas lembranças.

Vi o valor da minha familia, e pude reconhecer que eu amo eles, independente do que eles façam ou deixem de fazer, ver o quanto eles cuidam de mim.

Me tornei mais objetiva, menos prática, mais animada, menos rancorosa, mais criativa, mais sorridente, menos esquecida, mais maluca e porque não dizer, mais chata.

E finalmente, criei um blog para poder contar tudo isso a uma página na internet que eu não fazia ideia de que as pessoas fossem gostar, não que elas gostem, pelo menos pra mim sempre disseram que aprovam, mas enfim, e poder dizer para cada pessoa que lê o que eu tenho sido/visto/vivenciado.

Obrigado por ter lido este post ou talvez ter acompanhado o desenvolvimento de todo o blog.

Daquela que tanta colocar no 'papel' o que o coração já não aguenta mais.