terça-feira, 19 de abril de 2011

Não dá pra esconder no olhar



Estava já com pretensão de entrar, lá fora era frio, e aquela sacada não parecia nada convidativa, pelo menos não naquela noite. Foi então que ele me chamou, estranhei, o que ele estava fazendo lá? Ele sentou em um banco e eu já deitada no seu colo, fiquei ali só ouvindo.


Com certeza, um dos momentos mais emocionantes que já passei, ele havia preparado tudo aquilo, aquele momento, pensado nas palavras, nos detalhes, o que deveria falar. Pelo primeira vez o vi chorando de felicidade, e enquanto ele falava, explicava coisas até então inexplicavéis, as lágrimas escorriam, e molhavam aquele sorriso que já me fez sorrir tanto.


Eu tremia de frio, mas naquele instante, nada importava, as palavras ouvidas tinham o calor que eu precisava. Não o calor momentaneo, aquele que somente com um agasalho você satistaz, elas continham o que por anos e anos iria me acalmar e aquecer em muitos momentos. Pedidos de perdão, ajustes, tudo foi dito, tudo foi esclarecido, e eu pude perceber a pessoa maravilhosa que Deus havia "me dado".

E sim, é muito bom poder dizer: eu te amo pai!

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